19 de abril de 2024


Borracheiro é condenado a 16 anos de prisão por matar amante em Araçatuba

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O borracheiro Izaías Venâncio Batista, de 47 anos, foi condenado a 16 anos de prisão em regime fechado, sem direito de recorrer em liberdade, em sentença proferida pelo juiz Henrique Castilho, na noite desta quarta-feira (06).

Batista é acusado de matar Adriana Silva Martins, que tinha 43 anos na época do crime. O julgamento que ocorreu no Fórum Estadual de Araçatuba marcou o retorno da presença de réus no Tribunal. Desde que começou a pandemia do novo coronavírus em 2020, a Justiça vinha usando o recurso de teleconferência para realizar os trabalhos.

O Tribunal acatou a denúncia por feminicídio qualificado por meio cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima, feita pelo Ministério Público, representado pelo promotor de Justiça Adelmo Pinho.

Adriana foi morta em julho do ano passado, na casa do acusado, no bairro Engenheiro Taveira. A defesa do réu foi feita pelo advogado Eduardo Cury, que pediu a desclassificação do crime para lesão corporal seguida de morte e requereu o afastamento das qualificadoras.

 

O CRIME

A mulher foi morta durante a noite, mas seu corpo só foi encontrado no dia seguinte, coberto, sobre a cama do acusado, com marcas de esganadura e vestígios de agressão.

Ao ser preso, inicialmente o réu negou o crime. Ele tinha marcas provocadas por arranhões pelo rosto. Diante dos fatos, ele acabou confessando ter tirado a vida de Adriana com quem estava mantendo relacionamento havia aproximadamente dois meses.

Quando foi preso, o borracheiro também disse para a polícia que agrediu a mulher na madrugada no momento em que ambos tomavam banho. A vítima desmaiou após ser enforcada e foi arrastada para a cama onde foi encontrada.

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Na denúncia apresentada pelo MP no julgamento desta quarta-feira (06) constava ainda que após agredir fatalmente a vítima, que segundo o acusado havia chegado em sua casa embriagada, o borracheiro teria lavado a casa, onde permaneceu o restante da noite, saindo no dia seguinte para trabalhar.

Segundo o réu relatou na época da prisão para a polícia, ele acreditava que a mulher estava apenas desmaiada. Por isso, colocou o corpo sobre sua cama.

Com informações do Portal 018 News

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