29 de março de 2024


Segmento de economia criativa biriguiense se recupera e gera oportunidades no pós-pandemia

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O segmento de economia criativa de Birigui é um dos setores que têm se recuperado e gerado oportunidades neste momento de retomada
econômica. A abertura de empresas do segmento cresceu 101,85% entre janeiro e agosto deste ano, comparado ao mesmo período de 2020.

Foram 109 empresas instaladas em 2021, enquanto que no ano passado foram abertos apenas 54 empreendimentos. É o que mostra um levantamento realizado pelo Observatório de Inteligência Econômica
da SDE (Secretaria de Desenvolvimento Econômico) de Birigui.

A economia criativa é um campo formado por um conjunto de atividades fundadas no capital intelectual, na criatividade e na inovação. O segmento criativo surge ao vincular as tradições do trabalho
industrial e cultural às atividades conectadas à tecnologia.

O levantamento teve como base o estudo “Mapeamento da Indústria Criativa do Brasil” da Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro). A partir das áreas e setores apresentados, a SDE avaliou e
comparou as empresas instaladas e o saldo de empregos nos oito primeiros meses de 2020 e 2021.

No estudo, a Firjan setorizou a economia criativa em 13 áreas: arquitetura; design; P&D; moda; artes cênicas; expressões culturais; música; editorial; audiovisual; publicidade e marketing; patrimônio
e arte; biotecnologia e TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação).

“Conhecer a realidade econômica do nosso município é um elemento fundamental para se pensar nas estratégias de desenvolvimento econômico local, em especial, para a elaboração de políticas
públicas”, afirmou o prefeito Leandro Maffeis, ao comentar sobre a importância do levantamento da SDE.

ABERTURA DE EMPRESAS

No comparativo interanual, o setor de serviços de comunicação multimídia teve crescimento de 200%; facção de peças de vestuário (120%); produção teatral (100%); atividade de produção de fotografias (100%); confecção de peças de vestuário (80%) e fabricação de móveis de madeira (33,3%),

Neste ano, foi registrada a ampliação e diversificação dos setores da economia criativa, com a criação de empresas que não registram abertura em 2020. É o caso de empresas de pós-produção cinematográfica, de vídeo e de programas de televisão com a
instalação de seis empreendimentos; edição de jornais diários (3); agência de publicidade (3); desenvolvimento e licenciamento de programas de computador (2); e produção teatral (1).

SALDO DE EMPREGO

O saldo do emprego (diferença entre contratações e demissões) do setor apresentou robusto crescimento no comparativo interanual, passando de 14 para 209 trabalhadores. Destaque para os serviços de engenharia, cujo crescimento foi de 3.100%.

Seguido pela confecção sob medida de peças de vestuário com aumento de 700%; agência de publicidade (600%); impressão debmaterial para uso publicitário (500%); fabricação de bijuterias e
artefatos semelhantes (200%); desenvolvimento e licenciamento de programas de computador (166,7%).

Para o prefeito, o levantamento reforça a constatação captada por outros indicadores que sinalizam para o crescimento da economia “São dados que evidenciam a força produtiva dos empreendedores da cidade, que confiam nas potencialidades do município investindo e gerando empregos em Birigui”.

O secretário da SDE, Nivaldo Albani, afirma que o trabalho iniciado na atual gestão para alavancar o desenvolvimento local está trazendo resultados no curto prazo. “Estamos trabalhando e implementando
várias ações e projetos para a criação de um ambiente acolhedor ao crescimento das empresas em atividades e instalação de novosempreendimentos”, disse.

O relatório integra o projeto Observatório de Inteligência Econômica, estrutura responsável por realizar pesquisas e acompanhar a evolução dos indicadores econômicos da cidade. Detalhes em
relação ao estudo do setor de economia criativa, bem como outras demandas de dados e informações da economia local, podem ser obtidos pelo telefone: (18) 3641-6270.

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